A exclusão de Kiev das negociações diretas provocou uma reação firme tanto da Ucrânia como dos seus aliados europeus.

O presidente Zelensky declarou que "qualquer decisão tomada sem a Ucrânia, seria uma decisão contra a paz", insistindo que os ucranianos "não vão abandonar a sua terra para os ocupantes". Em resposta, os líderes de França, Alemanha, Itália, Polónia, Reino Unido, Finlândia e da Comissão Europeia emitiram um comunicado conjunto, defendendo que "só uma abordagem que combine diplomacia ativa, apoio à Ucrânia e pressão sobre a Federação Russa" poderá ter sucesso. Embora a Casa Branca tenha posteriormente considerado a possibilidade de convidar Zelensky, a dinâmica inicial revelou uma potencial divergência entre a abordagem de Washington e a dos seus parceiros europeus, que insistem na soberania e integridade territorial da Ucrânia como ponto de partida para qualquer negociação.