O acordo, anunciado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, estabelece um roteiro para a normalização das relações, incluindo a reabertura de comércio e relações diplomáticas, e o respeito pela soberania e integridade territorial de ambos os países. Um dos pontos centrais é a criação de um corredor de 43 quilómetros através do território arménio, denominado "Rota de Trump para a Paz e Prosperidade Internacional" (TRIPP), que ligará o Azerbaijão ao seu enclave de Nakhchivan.
Este corredor, que será desenvolvido pelos Estados Unidos, é visto como vital para a conectividade regional.
Contudo, o Irão manifestou a sua oposição veemente à rota, que Teerão considera uma "conspiração política contra o Irão e outros países vizinhos".
Ali Akbar Velayati, conselheiro do líder supremo iraniano, advertiu que o corredor se tornaria "um cemitério dos mercenários de Donald Trump", prevendo o seu fracasso. A oposição de Teerão deve-se ao receio de que o corredor, com potencial presença norte-americana, possa isolar o Irão e alterar o equilíbrio de poder na região, ameaçando as suas fronteiras e interesses estratégicos. A situação cria um novo ponto de tensão, onde um acordo de paz histórico pode desencadear novas rivalidades geopolíticas.














