Caracas reagiu qualificando as acusações como "ridículas" e denunciando uma tentativa de desestabilização orquestrada pelos EUA.

A procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, afirmou que Maduro é "hoje um dos maiores narcotraficantes do mundo e uma ameaça à segurança nacional" dos Estados Unidos.

Segundo Bondi, as autoridades norte-americanas apreenderam 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e aos seus parceiros, que financiam "cartéis assassinos sediados na Venezuela e no México".

A administração Trump também associou Maduro a organizações consideradas terroristas, como o Tren de Aragua.

Em resposta, o governo venezuelano, através do ministro das Relações Exteriores, Yvan Gil, classificou a recompensa como "patética" e uma "cortina de fumo" para desviar a atenção de problemas internos dos EUA.

As autoridades venezuelanas também anunciaram ter frustrado um plano terrorista com explosivos em Caracas, alegadamente apoiado pelos Estados Unidos e pela oposição, e detido 15 pessoas.

O ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que "tudo é planeado pelo imperialismo norte-americano para prejudicar a Venezuela".

A escalada de acusações e a recompensa milionária marcam um novo pico de tensão, com o parlamento venezuelano a denunciar "ingerência grosseira" e a reafirmar o seu apoio a Nicolás Maduro.