Francisco Paciente, presidente da Anata, foi detido por "fortes indícios" de promover atos de vandalismo e arruaça, juntando-se ao vice-presidente da associação, Rodrigo Catimba, que já se encontrava detido.
As autoridades acusam-nos de crimes como associação criminosa, incitação à violência e terrorismo. As detenções seguem-se a uma paralisação de três dias dos serviços de táxi, no final de julho, em protesto contra a subida dos preços dos combustíveis. Os protestos degeneraram em atos de vandalismo, pilhagem e destruição de bens, resultando em 30 mortos, 277 feridos e mais de 1.500 detenções, segundo dados oficiais. A Polícia Nacional de Angola garantiu que a situação está controlada e alertou para a disseminação de informações falsas nas redes sociais com o objetivo de "espalhar o medo, insegurança e a instabilidade social". No entanto, a detenção dos líderes sindicais e os rumores de uma nova greve indicam que a tensão social persiste, refletindo o descontentamento popular com as condições económicas no país.














