O ataque de domingo junto ao hospital Al Shifa, que vitimou, entre outros, o correspondente da Al Jazeera, Anas Al-Sharif, foi imediatamente reivindicado pelo exército israelita. As Forças de Defesa de Israel (IDF) acusaram Al-Sharif de liderar uma "célula terrorista" do Hamas, alegações que a Al Jazeera e organizações de defesa da liberdade de imprensa rejeitam veementemente, considerando-as uma tática para "encobrir crimes de guerra". A Organização de Cooperação Islâmica (OIC) condenou o que classificou como um "crime hediondo", afirmando que este se insere "numa série de violações sistemáticas cometidas por Israel (...) contra os meios de comunicação social".

A União Europeia e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, também condenaram o ataque, pedindo uma "investigação independente e imparcial".

O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) informou que pelo menos 186 jornalistas já foram mortos em Gaza desde o início da ofensiva.

A situação humanitária agrava-se, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a negar qualquer aumento significativo na entrada de ajuda, contrariando as promessas israelitas de "pausas humanitárias". Rik Peeperkorn, chefe do escritório da OMS, declarou que a ajuda "não está a entrar, de todo, nos níveis necessários", descrevendo o sistema de saúde local como estando numa "situação catastrófica".