Um trabalhador, identificado como Chan, relatou à BBC que supervisores "espancam" quem adormece em pé.
A maior parte do salário é enviada diretamente para o Estado norte-coreano como "taxas de lealdade", restando aos trabalhadores entre 86 a 172 euros por mês, que só recebem no regresso a casa para desincentivar fugas.
As liberdades são severamente restringidas, com vigilância constante e sessões de formação ideológica.
A prática, proibida pela ONU em 2019 para cortar fundos ao programa nuclear de Pyongyang, foi retomada.
Segundo a inteligência sul-coreana, mais de dez mil trabalhadores foram enviados para a Rússia no ano passado, com planos para enviar mais 50 mil.
Andrei Lankov, especialista na matéria, afirma que os norte-coreanos são "a solução perfeita" para a escassez de mão de obra russa: "São baratos, trabalhadores e não causam problemas".
Paralelamente, a Rússia e a Bielorrússia anunciaram novas manobras militares conjuntas, "Zapad-2025", a decorrer em setembro, reforçando a aliança estratégica entre os países.














