O encontro, o primeiro desde o início do conflito, decorre num clima de intensa atividade diplomática e militar. O encontro, que a Casa Branca descreveu como um "exercício de escuta" para diminuir as expectativas, representa uma tentativa de Donald Trump de se posicionar como um "pacificador". Fontes citadas pelo The Telegraph indicam que Trump poderá apresentar um pacote de incentivos económicos para persuadir Moscovo, incluindo o acesso a reservas de lítio em territórios ucranianos ocupados e a possibilidade de exploração de petróleo no Estreito de Bering.
Apesar de elogiar os esforços "enérgicos e sinceros" dos EUA, Vladimir Putin mantém as suas exigências, que incluem o reconhecimento das regiões anexadas e a renúncia da Ucrânia à adesão à NATO.
O Kremlin sublinhou que não está prevista a assinatura de quaisquer documentos, enquadrando a reunião como uma discussão sobre "relações russo-americanas".
A Ucrânia e os seus aliados europeus, embora ausentes fisicamente, intensificaram os contactos diplomáticos.
O Presidente Volodymyr Zelensky, que não foi convidado, reuniu-se com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e participou numa videoconferência com Trump e líderes europeus, insistindo que Putin está a fazer "bluff" sobre o desejo de paz e que qualquer acordo não pode ser feito sem a participação de Kiev. Os líderes europeus apoiaram a iniciativa, mas advertiram que os "interesses fundamentais da segurança europeia e ucraniana devem ser protegidos".
Na véspera da cimeira, a Rússia intensificou as operações militares no leste da Ucrânia e ambos os lados realizaram uma troca de 84 prisioneiros de guerra.














