No entanto, o atual governo de Benjamin Netanyahu tem aprovado um número "sem precedentes" de novos colonatos.

O projeto inclui também a construção de uma nova estrada para separar o tráfego israelita do palestiniano, ligando Belém a Ramallah sem passar por Jerusalém. A medida gerou uma condenação imediata por parte de vários países árabes.

O Egito, a Jordânia e o Qatar rejeitaram os planos, considerando que estes "incentivam a violência" e demonstram a "contínua política expansionista extremista do Governo israelita". O Qatar apelou à comunidade internacional para "obrigar a ocupação israelita a travar os seus planos".

A organização israelita Peace Now criticou a decisão, afirmando que "estamos à beira de um abismo, e o Governo está a avançar a 'todo o vapor'".

O anúncio surge numa altura em que vários países europeus, incluindo Portugal, se preparam para reconhecer oficialmente o Estado da Palestina na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas.