Desde 2017, a região, rica em gás natural, enfrenta ataques de grupos associados ao Estado Islâmico, que se intensificaram recentemente. O recrudescimento da violência provocou o deslocamento de mais de 57 mil pessoas desde 20 de julho, principalmente nos distritos de Muidumbe, Ancuabe e Chiúre. O ministro da Defesa Nacional admitiu preocupação com a nova onda de ataques, afirmando que as forças de defesa estão a perseguir os rebeldes. Simango defendeu a necessidade de encontrar uma "janela para um diálogo" e instou a inteligência nacional a investigar as motivações e as fontes de financiamento dos insurgentes. O líder do MDM sublinhou também a importância de melhorar as condições económicas e sociais da população local para impedir que esta apoie os movimentos de guerrilha. Em resposta à crise humanitária, a ONU Mulheres anunciou a construção de 400 casas para apoiar mulheres afetadas pelo terrorismo em quatro distritos da província, um projeto que visa também o seu empoderamento económico.