O ataque, ocorrido em junho, matou pelo menos 80 pessoas, incluindo reclusos, familiares e funcionários, e destruiu instalações médicas, sem que Israel tenha apresentado justificação para visar o complexo prisional.
Este incidente agrava um cenário já volátil, marcado pelo impasse no programa nuclear iraniano.
A Alemanha, o Reino Unido e a França ameaçaram reintroduzir sanções internacionais contra Teerão caso não se chegue a uma solução diplomática até ao final de agosto.
Os três países europeus acusam o Irão de violar o acordo de 2015, destacando que o país acumulou urânio enriquecido em níveis "mais de 40 vezes" superiores ao limite permitido.
Em resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, declarou que as sanções unilaterais impostas pelos EUA e seus aliados constituem "crimes contra a humanidade", citando um estudo da revista The Lancet que associa estas medidas a um elevado número de mortes anuais.
No Líbano, o vice-secretário-geral do Hezbollah, Naim Qassem, agradeceu ao Irão pelo "apoio contínuo" na luta contra Israel, reforçando os laços entre Teerão e os seus aliados regionais, numa altura em que o governo libanês tenta desarmar o movimento xiita.














