A medida, que representa uma intervenção federal significativa na capital, foi justificada pela Casa Branca como necessária para "libertar" a cidade e "recuperar o controlo".
No entanto, as autoridades locais contestam veementemente a narrativa presidencial.
A autarca Muriel Bowser denunciou o que considera um "impulso autoritário", e dados da polícia de Washington indicam que os crimes violentos diminuíram 26% no primeiro semestre de 2025, atingindo os níveis mais baixos em três décadas.
Trump, por sua vez, acusou as autoridades locais de manipularem as estatísticas.
A administração federal pretende estender o controlo sobre o policiamento da cidade para além dos 30 dias iniciais, necessitando para tal de aprovação do Congresso, e já pondera a criação de uma "Força de Reação Rápida à Agitação Civil Interna" para atuar em todo o país.
O presidente ameaçou replicar a intervenção noutras cidades lideradas por democratas, como Nova Iorque e Chicago, intensificando o debate sobre a utilização das forças armadas em solo americano e os limites do poder federal.














