Rusbelia Astudillo, consultora jurídica da Federação Nacional dos Reformados e Pensionistas da Venezuela, foi detida arbitrariamente por desconhecidos sem mandado judicial, e o seu paradeiro é atualmente desconhecido.
A sua detenção junta-se a uma "longa lista de pessoas detidas por motivos políticos", segundo a ONG Clippve, que exige informações sobre o seu estado e o respeito pelos seus direitos fundamentais.
Por outro lado, Martha Lía Grajales, que tinha sido detida a 8 de agosto e acusada de crimes graves como conspiração com um governo estrangeiro, foi libertada com uma medida alternativa à prisão.
O seu advogado, António González Plessmann, atribuiu a libertação à forte solidariedade nacional e internacional, mas sublinhou que o processo judicial contra ela continua a ser "claramente arbitrário".
A ONG Foro Penal contabilizou, no início de agosto, a existência de 807 presos políticos no país, evidenciando a persistência da perseguição a vozes dissidentes.













