O governo de Lula da Silva prepara-se para responder formalmente às acusações, enquanto procura novos mercados para contornar as sanções.
O conflito intensificou-se com a imposição de uma tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros, uma medida que Donald Trump justificou como retaliação ao processo judicial contra o seu aliado político, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em resposta, o presidente Lula da Silva afirmou preferir "plantar comida, e não-violência e ódio", numa mensagem dirigida a Trump, e anunciou uma ofensiva comercial global para encontrar mercados alternativos.
A situação agravou-se com a abertura, a 15 de julho, de uma investigação pelo Gabinete do Representante Comercial dos EUA (USTR) sobre práticas brasileiras, incluindo o sistema de pagamentos eletrónicos PIX, restrições ao etanol e medidas de proteção de propriedade intelectual.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, confirmou que o governo apresentará hoje a sua resposta, defendendo a legitimidade das suas práticas.
Embora o Brasil tenha conseguido a exclusão de cerca de 700 artigos comerciais das tarifas, setores importantes como a carne e o café continuam a ser afetados, aprofundando o défice comercial histórico do Brasil com os EUA.














