Simultaneamente, o governo israelita deu luz verde definitiva à construção de 3.410 novas habitações no colonato de Ma'ale Adumim, na Cisjordânia ocupada, numa área conhecida como 'E1'. A medida foi celebrada pelo ministro das Finanças de extrema-direita, Bezalel Smotrich, que afirmou que a decisão "apaga na prática a ilusão de 'dois Estados'" e representa "um novo prego no caixão dessa ideia perigosa".

A Autoridade Palestiniana condenou veementemente o plano, afirmando que este "fragmenta a unidade geográfica e demográfica" do território, transformando-o numa "verdadeira prisão".

Organizações de direitos humanos como a Ir Amim descreveram a expansão como uma implementação de um "regime de 'apartheid'", instando a comunidade internacional a tomar medidas para impedir a expulsão de palestinianos da área.