Numa ameaça direta, Nasirzadeh afirmou: "Se o inimigo sionista embarcar noutra aventura, certamente usaremos estes novos sistemas".
Esta declaração visa reforçar a capacidade de dissuasão de Teerão, após o recente confronto de 12 dias que envolveu ataques aéreos israelitas contra instalações nucleares iranianas.
Paralelamente, o Irão fortaleceu os seus laços com a Bielorrússia, um dos principais aliados da Rússia.
Durante uma visita do presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, a Minsk, o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, manifestou a sua disposição para aprofundar a cooperação técnico-militar.
Pezeshkian sublinhou que os dois países partilham posições comuns a nível internacional e que o desenvolvimento desta cooperação pode ajudar a "neutralizar as sanções ilegais" impostas pelo Ocidente.
Esta aproximação entre Teerão e Minsk, que já acolhe armas nucleares táticas russas, assinala uma consolidação de alianças entre nações que se opõem à ordem liderada pelos EUA, aumentando as preocupações sobre a estabilidade na Europa Oriental e no Médio Oriente.














