A complexa rivalidade manifesta-se em várias frentes.

No setor tecnológico, a Nvidia encontra-se a negociar com a administração Trump a possibilidade de exportar para a China um novo 'chip' de IA, mais avançado do que os modelos H20 atualmente permitidos. No entanto, o próprio Presidente Trump já afirmou que o seu 'chip' mais potente, o Blackwell, não poderá ser vendido à China por enquanto, evidenciando o controlo apertado de Washington sobre tecnologias críticas.

No campo da cibersegurança, Pequim acusou formalmente a Força de Informação, Comunicações e Eletrónica do Ministério da Defesa de Taiwan de realizar ciberataques para se infiltrar em sistemas na China continental, Hong Kong e Macau, com o objetivo de extrair dados sensíveis. Estas acusações elevam a tensão no Estreito de Taiwan. Internamente, Taiwan debate o seu futuro energético e de segurança.

A ilha está a considerar o regresso à energia nuclear, uma discussão impulsionada tanto pelos receios de uma eventual agressão chinesa como pela crescente pressão da indústria de semicondutores, liderada pela TSMC, que já consome 12% da eletricidade nacional e cujas necessidades energéticas para a produção de 'chips' de IA são imensas.