No entanto, a ação é criticada pelas autoridades locais como uma manobra de propaganda autoritária e gerou controvérsia sobre a autonomia da capital norte-americana. Há duas semanas, Trump invocou uma lei que permite a intervenção federal na capital, alegando uma "emergência" devido ao aumento da criminalidade.

Desde então, proclamou nas redes sociais: "Washington D.C.

voltou a ser uma cidade segura!". Durante uma visita a uma esquadra da polícia, o Presidente saudou as forças de segurança e afirmou que estas "não estão a brincar" e que a cidade "não registou homicídios numa semana".

Prometeu ainda que a presença federal se manterá "por muito tempo".

A medida, no entanto, foi recebida com forte oposição por parte das autoridades da cidade.

A presidente da câmara, a democrata Muriel Bowser, descreveu a operação como uma "manobra de propaganda autoritária" e afirmou que os índices de criminalidade já estavam em queda antes da intervenção. Trump exigiu que Bowser parasse de "divulgar números falsos e extremamente imprecisos", ameaçando que, caso contrário, "coisas muito más poderão acontecer", incluindo a possibilidade de o governo federal assumir a administração total da cidade.

Esta disputa sobre a segurança e a autonomia de Washington D.C. reflete as profundas divisões políticas nos Estados Unidos e levanta questões sobre o uso de forças federais em jurisdições locais.