O teste ocorreu durante os exercícios militares anuais conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, que Pyongyang encara como uma preparação para uma invasão.

A tensão na fronteira aumentou quando o exército norte-coreano acusou Seul de uma "grave provocação" por ter disparado mais de dez tiros de aviso com uma metralhadora de grande calibre. O incidente, confirmado pelo Estado-Maior Conjunto sul-coreano, ocorreu quando soldados do Norte cruzaram a Linha de Demarcação Militar enquanto realizavam trabalhos de construção de uma barreira. Pyongyang afirmou que estes trabalhos visam "eliminar o fator de tensão crescente na zona fronteiriça" e que qualquer interferência será considerada uma "provocação militar deliberada" que levará a "contramedidas correspondentes". Este episódio agrava as já deterioradas relações intercoreanas, num momento em que Pyongyang rejeita qualquer possibilidade de diálogo com o novo governo de Seul.