A medida, que segue uma operação semelhante em Washington, gera forte oposição das autoridades locais democratas e acentua as tensões políticas internas nos EUA. O Pentágono está a elaborar planos que poderão ser implementados já em setembro, seguindo um modelo semelhante ao da operação realizada em junho em Los Angeles, onde foram mobilizados 4.000 membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais, apesar da oposição das autoridades locais.

O Presidente Trump confirmou a intenção, declarando: "Vamos tornar as nossas cidades muito, muito seguras.

Acho que Chicago será a próxima, e depois ajudaremos Nova Iorque".

A decisão surge após o envio de mais de 1.900 reservistas para a capital federal, que Trump já declarou ser "uma cidade segura" graças a esta intervenção. As autoridades de Washington, lideradas pela presidente da câmara democrata Muriel Bowser, contestam esta narrativa, afirmando que a criminalidade já estava em queda e descrevendo a operação como uma "manobra de propaganda autoritária".

A potencial mobilização para Chicago e Nova Iorque complementaria a repressão conduzida pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) contra migrantes sem documentos, aprofundando o conflito entre a administração federal e as grandes cidades governadas por democratas.