A Rússia manifestou solidariedade com Caracas, num claro alinhamento geopolítico contra a pressão norte-americana.
O Presidente Maduro convocou uma jornada de alistamento e a deslocação de 4,5 milhões de milicianos por todo o país, considerando a iniciativa um "sucesso total". Esta ação é uma resposta direta ao envio de navios militares dos EUA para o mar das Caraíbas, numa operação que Washington classifica como de combate ao narcotráfico, e a declarações da Casa Branca de que está preparada para "usar todo o seu poder". Maduro acusou os EUA de procurarem uma "mudança de regime" de forma "terrorista e militar".
A situação agravou-se com a revelação de que 89 estrangeiros, incluindo pelo menos três luso-venezuelanos, estão detidos por motivos políticos no país.
A Rússia interveio diplomaticamente, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, a expressar "solidariedade com as autoridades venezuelanas" e a reafirmar o apoio na defesa da soberania nacional "diante da crescente pressão externa".
Este apoio consolida um foco de tensão geopolítica, com a Venezuela a preparar-se para o que considera uma potencial agressão, enquanto a organização Transparência Venezuela denuncia manobras ilegais na comercialização do petróleo do país.














