A instabilidade política agrava-se com a substituição de um senador assassinado pelo seu pai na corrida pré-presidencial.
Dois ataques de grande envergadura chocaram o país.
Em Cali, um camião-bomba explodiu perto de uma base aérea, causando pelo menos sete mortos e 60 feridos.
O ataque foi classificado como "narcoterrorista" pelas autoridades locais e atribuído ao Estado-Maior Central (EMC), um grupo dissidente das FARC. Perto de Medellín, um ataque com um drone explosivo a um helicóptero e confrontos subsequentes resultaram na morte de 12 polícias.
As autoridades atribuíram este crime a outro grupo dissidente, o Calarca.
Estes eventos ocorrem num contexto de fracasso das negociações de paz promovidas pelo presidente Gustavo Petro.
A violência tem repercussões políticas diretas: após o assassinato do senador e candidato presidencial Miguel Uribe Turbay em junho, o seu pai, Miguel Uribe Londoño, de 72 anos e afastado da política desde 1991, anunciou que irá substituir o filho como pré-candidato do partido Centro Democrático, com o objetivo de "travar esta loucura em 2026".
O exército foi mobilizado em resposta aos ataques, numa altura em que a segurança no país atravessa a pior crise numa década.














