A comunidade internacional reagiu com veemência.

O Governo português considerou o ataque “inqualificável”, enquanto a União Europeia, através da comissária Hadja Lahbib, instou Israel a parar com a “prática de matar” jornalistas e médicos.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o ato como “intolerável” e o secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu uma investigação “rápida e imparcial”.

A China e o Vaticano também expressaram choque e consternação.

A crise humanitária agrava-se, com a ONU a declarar formalmente a fome no norte de Gaza e a UNICEF a reportar que os casos de subnutrição infantil passaram de 2.000 em fevereiro para quase 13.000 em julho. Diplomaticamente, o Qatar continua a aguardar uma resposta de Israel a uma proposta de trégua, enquanto o Egito mobilizou cerca de 40.000 soldados para a fronteira, temendo uma fuga em massa de palestinianos.

Em Israel, a pressão interna aumenta, com manifestações a bloquear estradas para exigir um acordo que liberte os reféns.