A ofensiva desencadeou uma forte condenação internacional e intensificou o debate sobre o apoio à Ucrânia e novas sanções contra a Rússia.

O ataque, descrito como um dos maiores desde o início da guerra, utilizou 629 drones e mísseis, causando a morte de pelo menos 17 pessoas, incluindo quatro crianças, e danificando cerca de uma centena de edifícios.

Atingir a delegação da UE foi visto como um ato deliberado, levando a União Europeia a convocar o enviado russo em Bruxelas para exigir explicações.

A resposta internacional foi unânime na condenação.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, frisou que “ataques contra civis e infraestruturas civis violam o direito internacional humanitário”.

Líderes europeus como Ursula von der Leyen, António Costa e Emmanuel Macron expressaram horror e indignação, com a Presidente da Comissão Europeia a prometer um 19.º pacote de sanções “para manter a pressão máxima sobre a Rússia”. Numa conversa com os presidentes Zelensky e Trump, von der Leyen defendeu a necessidade de garantias de segurança que transformem a Ucrânia “num porco-espinho de ferro”.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, classificou o ataque como “chocante e intolerável”.

Em contraste, Moscovo afirmou que continua interessada em negociações, mas que os seus alvos são apenas “militares e paramilitares”.

A ofensiva ocorre num momento de intensos esforços diplomáticos liderados pelos EUA, que a Rússia parece minar com esta escalada militar.