Este alinhamento estratégico surge num momento de crescente tensão com o Ocidente.
A presença conjunta de Vladimir Putin e Kim Jong-un, a convite de Xi Jinping, nas comemorações do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, é vista como um evento histórico.
A parada militar, que decorrerá na próxima semana, será o momento mais importante das celebrações e é antecipada pelo Ocidente como uma manifestação do crescente poderio bélico chinês.
A ausência de líderes dos Estados Unidos ou dos principais países da Europa Ocidental sublinha a polarização global.
O evento consolida a aproximação entre os três regimes, que têm aprofundado a cooperação em várias frentes.
A Coreia do Norte, por exemplo, tem fornecido apoio militar à Rússia na guerra contra a Ucrânia.
Para Kim Jong-un, esta será a sua primeira visita à China desde janeiro de 2019, numa tentativa de romper o seu isolamento diplomático e fortalecer laços com os seus principais aliados.
Esta demonstração de força conjunta é interpretada como uma mensagem clara ao Ocidente, solidificando um eixo asiático que se opõe à ordem liderada pelos EUA.














