A Venezuela denunciou a ação como uma violação da sua soberania e uma ameaça à paz regional, recebendo o apoio de aliados como o Irão.

A administração Trump mobilizou mais de 4.000 fuzileiros, navios lança-mísseis e um submarino nuclear para águas próximas da Venezuela.

O Presidente Nicolás Maduro acusou os EUA de procurarem uma “mudança de regime” de forma “terrorista e militar” e de violarem o Tratado de Tlatelolco, que proíbe armas nucleares na América Latina e Caraíbas. Em resposta, Maduro ordenou a deslocação de 4,5 milhões de milicianos e o envio de barcos de guerra e drones para patrulhar as águas territoriais.

A escalada militar foi condenada pela Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA-TCP), que a classificou como “uma séria ameaça à paz e à segurança da região”.

O Irão também expressou “firme apoio à Venezuela diante das agressões e narrativas falsas”, reforçando a aliança entre os dois países contra o que consideram ser o “imperialismo” norte-americano.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou a ambas as partes para que “resolvam as diferenças por meios pacíficos”.