A decisão de submeter o executivo a esta votação, devido a um impopular plano orçamental, mergulha a França numa nova crise de instabilidade política. Sem uma maioria parlamentar, Bayrou anunciou que enfrentará a moção a 8 de setembro, após apresentar um plano de cortes orçamentais de 44 mil milhões de euros para 2026, que foi recebido com forte oposição.
Tanto a extrema-direita da União Nacional como a esquerda radical da França Insubmissa já declararam que votarão para derrubar o governo.
Numa tentativa de evitar a queda, Bayrou convocou os líderes dos partidos da oposição para uma reunião a 1 de setembro, mas ressalvou que o seu plano orçamental não estaria em discussão. A porta-voz do Eliseu, Sophie Primas, clarificou que a moção de confiança não é sobre o orçamento em si, mas sobre a necessidade de corrigir a trajetória das contas públicas.
A queda do governo é o cenário mais provável, o que poderia levar o Presidente Emmanuel Macron a nomear um novo primeiro-ministro ou a convocar eleições legislativas antecipadas, aprofundando a crise política no país.














