Marcelo Rebelo de Sousa fundamentou a sua análise afirmando que, "em termos objetivos, a nova liderança norte-americana tem favorecido estrategicamente a Federação Russa", especialmente no contexto da guerra na Ucrânia.
A declaração foi amplamente divulgada por meios de comunicação e contas de redes sociais internacionais, nomeadamente por grupos anti-Trump como "Republicans against Trump" e figuras como o ex-campeão de xadrez Garry Kasparov, que concordou, dizendo que Trump "é um ativo russo".
Internamente, a reação foi mista e acentuou divisões políticas.
O Governo português distanciou-se prontamente, com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, a recordar que "a definição da política externa portuguesa cabe ao Governo".
Figuras da oposição também criticaram o Presidente.
André Ventura, líder do Chega, considerou a declaração "extremamente imprudente", enquanto Mariana Leitão, da Iniciativa Liberal, afirmou que Marcelo "fala mais do que devia".
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo defendeu que o Presidente "não deve fazer comentários pessoais".
Em contraste, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, desvalorizou o incidente, afastando a possibilidade de "repercussões negativas".
O bloquista Francisco Louçã classificou o episódio como um "factoide de verão", embora reconhecendo a "convergência estratégica" entre Trump e Putin.














