A medida, confirmada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, representa uma das mais duras ações tomadas por Ancara contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza.
O chefe da diplomacia turca, numa intervenção no parlamento, declarou: "Fechámos os nossos portos aos navios israelitas (...) e não permitimos que os aviões (israelitas) entrem no nosso espaço aéreo".
Fontes diplomáticas esclareceram que a proibição não se aplica a voos comerciais, mas visa isolar Israel no plano militar e oficial.
Esta decisão surge após a Turquia já ter suspendido as relações comerciais com Israel no ano passado.
Hakan Fidan sublinhou que "nenhum outro país, para além do nosso, interrompeu completamente o seu comércio com Israel". A medida reflete a crescente indignação turca e alinha-se com a posição da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), que apelou a sanções e à suspensão do fornecimento de armas a Israel. O movimento islamita Hamas saudou a decisão de Ancara e apelou a outros países para que adotassem mais "medidas punitivas" contra Israel.
As relações entre as duas potências regionais, que já foram aliadas estratégicas, deterioraram-se drasticamente devido à ofensiva israelita em Gaza, que a Turquia tem classificado como genocídio.














