Em resposta, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou Washington de usar a luta contra as drogas como pretexto para se apoderar dos "recursos naturais" do país, incluindo "petróleo, gás e ouro".

O governo venezuelano foi mais longe, com o ministro das Comunicações, Freddy Ñáñez, a afirmar que o vídeo do ataque divulgado por Trump foi "criado por inteligência artificial".

A ação militar norte-americana gerou reações internacionais, com o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, a condenar o uso de "meios militares" em operações de combate ao narcotráfico, afirmando que Espanha utiliza sempre "meios policiais e civis". A tensão agrava-se num contexto em que um tribunal de recurso norte-americano bloqueou a tentativa de Trump de usar uma lei de 1798 para expulsar sumariamente migrantes venezuelanos.