Em contrapartida, Moscovo mantém as suas exigências territoriais e condiciona um eventual encontro entre os presidentes.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou a intenção de contactar Donald Trump para discutir sanções adicionais contra Moscovo, recordando uma promessa do líder norte-americano de dar uma resposta "dentro de algumas semanas". Paralelamente, em Paris, a "Coligação dos Dispostos", que reúne cerca de 30 países, incluindo Portugal, prepara-se para anunciar garantias de segurança a Kiev, que Zelensky espera que sejam "do tipo artigo 5.º", referindo-se ao acordo de defesa mútua da NATO. A presidência francesa indicou que os países europeus aguardam um "apoio concreto" dos Estados Unidos para esta iniciativa.
No entanto, a via para a paz continua bloqueada pelas condições impostas pela Rússia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, reiterou a exigência de que as "novas realidades territoriais" — as anexações de territórios ucranianos — sejam reconhecidas internacionalmente.
Vladimir Putin, por seu lado, afirmou estar disposto a encontrar-se com Zelensky, mas impôs a condição de que a reunião ocorresse em Moscovo.
A Ucrânia e a comunidade internacional não reconhecem a legitimidade das anexações russas.













