A iniciativa gera reações divergentes, refletindo a complexidade diplomática do conflito israelo-palestiniano.
O presidente francês, Emmanuel Macron, advertiu que nenhuma ofensiva ou "tentativa de anexação" por parte de Israel irá travar o movimento internacional pelo reconhecimento, que considera um passo essencial para uma solução de dois Estados.
Em Portugal, o primeiro-ministro anunciou que iria ouvir os partidos sobre a matéria.
O partido Livre manifestou o seu apoio a um reconhecimento rápido, com o seu porta-voz, Rui Tavares, a afirmar que "pode estar para breve".
Em sentido oposto, o Chega considerou que "por ora não é tempo de reconhecer o Estado palestiniano", expressando ceticismo sobre a possibilidade de o Hamas ser desmantelado.
A diplomacia palestiniana, através do seu representante Husam Zomlot, vê o reconhecimento como um "primeiro passo significativo" para implementar as resoluções internacionais.
A posição dos Estados Unidos, no entanto, permanece de "forte oposição" a qualquer reconhecimento unilateral, conforme reiterado pelo chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, ao seu homólogo francês.













