A tensão intensificou-se após o Reino Unido ter utilizado receitas de ativos russos congelados para financiar ajuda militar a Kiev.
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança russo, reagiu de forma veemente, alertando que Moscovo poderá “confiscar bens da Coroa Britânica” e classificando a ação como um crime em que “ladrões britânicos transferiram dinheiro russo para neonazis”. O Presidente Vladimir Putin elevou o tom, afirmando que quaisquer tropas estrangeiras em território ucraniano, mesmo após um acordo de paz, seriam consideradas “alvos legítimos”. Em resposta, a diplomacia europeia, liderada pelo Presidente francês Emmanuel Macron, anunciou a formação de uma “Coligação de Vontades” composta por 26 países, que se comprometeram a criar uma “força de segurança” para proteger a Ucrânia no pós-guerra, com presença “em terra, no mar ou no ar”. Esta iniciativa, no entanto, expôs diferentes níveis de empenho entre os aliados, com a Itália a afastar o envio de tropas e a Polónia a oferecer apenas apoio logístico. O Kremlin acusou os países europeus de “atrapalharem” a resolução do conflito.
Paralelamente, a União Europeia e os Estados Unidos preparam um novo pacote de sanções, com uma equipa europeia a deslocar-se a Washington para coordenar esforços, conforme anunciado pelo Presidente do Conselho Europeu, António Costa.














