O Hamas, por sua vez, divulgou um vídeo de dois reféns israelitas, aumentando a pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu, enquanto as famílias dos reféns organizam manifestações criticando a estratégia militar.

No plano diplomático, a situação em Gaza expôs profundas divisões na União Europeia.

A comissária europeia espanhola, Teresa Ribera, tornou-se o primeiro membro do executivo a classificar a situação como “genocídio”, lamentando a “incapacidade da Europa para agir e falar a uma só voz”.

A Comissão Europeia distanciou-se, afirmando que tal classificação compete aos tribunais e que não existe uma posição oficial do Colégio de Comissários. Esta fratura interna reflete-se na dificuldade em tomar medidas concretas, apesar de a Comissão ter concluído que Israel violava a cláusula de direitos humanos do Acordo de Associação UE-Israel.