Este encontro foi interpretado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, como uma “conspiração contra os Estados Unidos”.

A China rejeitou firmemente qualquer pressão económica por parte dos EUA ou da Europa relativamente ao seu apoio à Rússia, com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros a declarar que “a China não está na origem desta crise, nem é parte envolvida”.

Xi Jinping e Kim Jong-un reafirmaram a “vontade inabalável” de aprofundar as relações bilaterais, independentemente das mudanças no cenário internacional.

A aproximação estratégica incluiu também a Índia, cujo primeiro-ministro, Narendra Modi, participou na cimeira da OCX, num momento em que enfrenta novas tarifas norte-americanas.

A China aproveitou para se posicionar como parceira, com Xi a afirmar que “o dragão e o elefante se devem unir”.

A semana de afirmação chinesa foi complementada por tensões comerciais, com Pequim a impor taxas ‘antidumping’ sobre a carne de porco da UE, e os EUA a prepararem tarifas sobre semicondutores.