O seu filho, Kim Aris, que vive em Londres, afirmou que a mãe corre “grave perigo” devido a um agravamento de problemas cardíacos e que lhe está a ser negado o acesso a um cardiologista. “A minha mãe está a sofrer de complicações cardíacas crescentes. Pediu para consultar um cardiologista, mas ninguém sabe onde está internada ou se está a receber cuidados”, declarou Aris, classificando a situação como “cruel, com risco de vida e inaceitável”.
Aung San Suu Kyi, que cumpre uma pena de quase 30 anos de prisão após o golpe militar de 2021, não é vista em público desde dezembro de 2022 e o seu paradeiro é desconhecido. O alerta surge num momento de renovada tensão em Myanmar, com a junta militar a anunciar a realização de eleições legislativas a partir de 28 de dezembro, consideradas uma “farsa” pela oposição e pela ONU. A situação de Suu Kyi, vista como uma mártir da democracia no país, intensifica a pressão sobre a junta militar, que enfrenta uma forte resistência interna e condenação internacional pela repressão contínua e pela crise humanitária que já causou mais de 3,5 milhões de deslocados.














