A escalada militar provocou uma onda de condenação por parte de líderes europeus e do governo português, que reiteraram o seu apoio a Kiev e defenderam o endurecimento das sanções contra Moscovo. A ofensiva, que envolveu mais de 800 drones e cerca de uma dúzia de mísseis, representou uma escalada significativa no conflito, visando não apenas infraestruturas críticas, mas também, pela primeira vez, um edifício governamental no coração da capital ucraniana. O ataque resultou em várias mortes de civis, incluindo crianças, e dezenas de feridos em Kiev e outras cidades como Odessa e Zaporizhzhia.
A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, declarou que o edifício governamental "será restaurado, mas as vidas perdidas não podem ser recuperadas", apelando a um aumento da pressão das sanções, "principalmente contra o petróleo e o gás russos".
A resposta internacional foi imediata e unânime na sua condenação.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a Rússia "está a troçar da diplomacia, a atropelar o direito internacional e a matar indiscriminadamente".
De forma semelhante, a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, declarou que "cada ataque russo é uma escolha deliberada e uma mensagem: a Rússia não quer a paz".
Portugal juntou-se ao coro de críticas, condenando o "mais intenso ataque russo" e manifestando "profunda solidariedade com as vítimas".
O ataque ocorreu num contexto diplomático tenso, pouco depois de líderes europeus terem pressionado Vladimir Putin para negociar o fim da guerra e enquanto a União Europeia prepara o seu 19.º pacote de sanções, com uma delegação a negociar novas medidas coordenadas com a administração Trump nos EUA.














