Estas medidas geraram protestos e aprofundaram as tensões políticas internas nos Estados Unidos, sendo vistas como uma demonstração de força num contexto global instável.
As ameaças de enviar tropas federais e da Guarda Nacional para cidades como Chicago, Nova Iorque e Baltimore, sob o pretexto de "resolver o crime", foram recebidas com forte resistência, culminando em marchas de protesto com milhares de pessoas em Chicago. Trump intensificou a sua mensagem através das redes sociais, partilhando uma imagem de si próprio fardado com a cidade em chamas e a legenda: "Chicago está prestes a descobrir porque é que se chama Departamento de Guerra". Esta declaração coincidiu com a assinatura de uma ordem executiva para alterar o nome do Departamento de Defesa, recuperando a designação que vigorou de 1789 a 1947.
Ao justificar a medida, Trump afirmou que este é "um nome mais apropriado, especialmente tendo em conta a situação atual do mundo", e que sob este nome os EUA alcançaram "algumas das suas maiores vitórias militares".
A mudança, que já se refletiu na sinalética do Pentágono e no domínio do seu website oficial (de defense.gov para war.gov), é vista por analistas como uma estratégia com objetivos políticos claros, tanto a nível interno, ao visar cidades governadas pela oposição, como externo, ao projetar uma imagem de força e de um "espírito guerreiro" restaurado.














