O governo do Qatar condenou veementemente a ação, classificando-a como "cobarde e uma violação do Direito internacional". A ofensiva gerou uma onda de condenações internacionais, incluindo a do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que a descreveu como uma "flagrante violação da soberania e da integridade territorial do Qatar".
A situação levou várias embaixadas, incluindo as de Portugal e dos Estados Unidos, a emitir alertas de segurança, aconselhando os seus cidadãos a permanecerem em casa.
O ataque ocorreu num momento crítico, enquanto a delegação do Hamas se encontrava reunida para discutir uma nova proposta de cessar-fogo apresentada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
Fontes do Hamas afirmaram que o alvo foi a "delegação negocial", num ato que a Jihad Islâmica considerou "um crime sionista" que viola "todas as normas e valores humanos". O governo israelita terá informado previamente os Estados Unidos sobre a operação, que, segundo Telavive, visava dirigentes que "lideraram atividades do grupo durante anos".
Este ataque em território de um país mediador-chave compromete seriamente o processo de paz, com comentadores a afirmarem que demonstra uma "intenção de não fazer paz" por parte de Israel, cujo objetivo primordial parece ser a "destruição total do Hamas, dê por onde der".













