Moraes sustentou que o julgamento não discute a existência da tentativa, mas sim a participação dos réus.

A acusação, que aponta Bolsonaro como o "principal articulador" do plano, baseia-se em provas como áudios, registos de reuniões e a confissão do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Os oito réus, incluindo generais e ex-ministros, respondem por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado de Direito Democrático e participação em organização criminosa armada.

O julgamento, que decorre com sessões diárias, deverá ter um desfecho até ao final da semana.

Caso sejam condenados, a entrada na prisão não será imediata, pois ainda existem possibilidades de recurso. O ex-presidente, que cumpre prisão domiciliária, não marcou presença no tribunal, alegando motivos de saúde.