A dimensão da operação e o tratamento dado aos trabalhadores, mostrados algemados em vídeos, foram descritos como "chocantes" e causaram um descontentamento geral na Coreia do Sul.
O governo de Seul anunciou o envio de um avião para repatriar mais de 300 dos seus cidadãos detidos e o chefe da diplomacia sul-coreana, Cho Hyun, deslocou-se pessoalmente aos Estados Unidos para procurar uma solução. O incidente expôs a vulnerabilidade de empresas estrangeiras que dependem de técnicos especializados, uma vez que a falta de vistos de trabalho adequados leva muitos a viajar com autorizações que não permitem atividades laborais. A situação é particularmente sensível dado que a Coreia do Sul é um importante aliado de Washington e se comprometeu recentemente com avultados investimentos nos EUA em troca da redução de tarifas alfandegárias. Advogados e consultores de comércio internacional relatam que o caso está a gerar preocupação e a levar outras empresas multinacionais a suspenderem viagens e a procurarem aconselhamento jurídico sobre os riscos de operarem nos Estados Unidos.













