Em resposta, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, invocou o Artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte, que prevê consultas entre os Estados-membros perante uma ameaça à segurança.
A Polónia também restringiu o tráfego aéreo na sua fronteira leste e solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
A ação russa foi amplamente condenada pela comunidade internacional.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, convocou o embaixador russo para exigir explicações, defendendo uma "resposta muito dura" por parte da UE e da NATO. Líderes da Alemanha, França e Estados Unidos manifestaram total solidariedade com a Polónia, com o embaixador dos EUA na NATO, Matthew Whitaker, a prometer defender "cada centímetro do território da Aliança".
Moscovo negou qualquer intenção de violar o espaço aéreo polaco, mas a justificação foi recebida com ceticismo, especialmente por ocorrer 48 horas antes do início de grandes exercícios militares russo-bielorrussos, designados 'Zapad-2025', que incluem simulações de ataques nucleares contra alvos na Europa. Este contexto agrava a perceção de que a incursão foi um teste deliberado às defesas e à coesão da NATO.













