A crise, liderada por jovens da chamada "Geração Z", expôs a profunda instabilidade política e social do país.

A revolta começou como um protesto contra a decisão do governo de bloquear o acesso às principais redes sociais, mas rapidamente evoluiu para uma contestação mais ampla contra a corrupção e a desigualdade.

Os manifestantes incendiaram edifícios governamentais, incluindo o parlamento e o Supremo Tribunal, e atacaram residências de figuras políticas.

A repressão policial foi violenta, resultando em dezenas de mortos e mais de mil feridos.

O colapso do sistema prisional durante os motins permitiu uma fuga em massa.

O presidente Ramchandra Paudel iniciou conversações com o exército e representantes dos jovens para formar um governo interino e encontrar uma solução para a crise.

No entanto, o movimento de protesto, descentralizado e sem uma liderança unificada, enfrenta divisões internas sobre quem deve liderar a transição.

Pelo menos dois turistas portugueses foram apanhados no caos, ficando retidos num hotel em Katmandu que foi vandalizado e incendiado, denunciando a falta de apoio consular imediato.