A demissão de Mandelson foi solicitada pelo primeiro-ministro Keir Starmer após a divulgação de emails que revelaram uma relação "substancialmente diferente do que se sabia", segundo o governo britânico.
Numa das mensagens, o embaixador sugeria que a primeira condenação de Epstein fora injusta, e noutra descrevia-o como o seu "melhor amigo".
Mandelson admitiu ter continuado a sua relação com Epstein "por mais tempo do que devia", justificando-se por ter confiado na sua palavra.
Nos Estados Unidos, o caso continua a ser uma arma política.
Os democratas no Senado perderam uma votação para forçar a divulgação de todos os arquivos da investigação, mas continuam os esforços para pressionar o Departamento de Justiça. O presidente Donald Trump, que era amigo de Epstein, opõe-se à divulgação e tem conseguido manter a linha do seu partido, enquanto acusa os democratas de usarem o caso como uma "farsa" para o manchar. A situação evidencia a dificuldade em obter transparência total sobre a rede de Epstein e os seus cúmplices, com a política a interferir na busca por justiça para as vítimas.













