O incidente levou Varsóvia a invocar o Artigo 4.º do Tratado da NATO e motivou uma resposta militar e diplomática concertada por parte dos aliados.

Pelo menos 19 drones russos violaram o espaço aéreo polaco, levando à sua interceção por caças polacos e de outros países da NATO.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, classificou o ato como uma provocação deliberada, afirmando: "Gostaríamos que o ataque com drones sobre a Polónia tivesse sido um erro, mas não foi.

E nós sabemos disso".

Em resposta, a Polónia pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e encerrou o seu espaço aéreo oriental ao tráfego civil. A reação da NATO foi imediata, com a ativação do Artigo 4.º, que prevê consultas entre os membros quando a segurança de um deles é ameaçada. Os Estados Unidos prometeram defender "cada centímetro do território da NATO", nas palavras da sua embaixadora na ONU, Dorothy Shea.

A Aliança anunciou o lançamento da operação "Sentinela Oriental" para reforçar a vigilância e a defesa no flanco leste.

Vários países, incluindo França, Alemanha e Reino Unido, anunciaram o envio de meios militares para a Polónia.

A Rússia negou qualquer intenção hostil, atribuindo o incidente a um desvio de rota, e iniciou exercícios militares conjuntos com a Bielorrússia, designados "Zapad-2025", perto da fronteira, aumentando ainda mais a instabilidade na região. A crise representa o teste mais sério à coesão da NATO desde o início da guerra na Ucrânia.