A estagnação diplomática é acompanhada por uma nova pressão de Washington para que o G7 imponha sanções à China e à Índia pela compra de petróleo russo. As conversações de paz entre Kiev e Moscovo entraram numa "pausa", segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, que culpou a falta de progresso e a ausência de uma data para uma nova ronda.
Esta estagnação ocorre num momento de crescente frustração em Washington.
O Presidente Trump, que recentemente se reuniu com Putin no Alasca, afirmou que "são precisos dois para dançar o tango", defendendo que tanto o líder russo como o ucraniano, Volodymyr Zelensky, precisam de vontade para negociar.
No entanto, após a violação do espaço aéreo polaco por drones russos, Trump endureceu o tom, ameaçando com "sanções muito duras" contra bancos e o setor petrolífero russo.
Numa nova frente de pressão, os EUA propõem que o G7 aplique tarifas de 50% a 100% sobre a China e a Índia pelas suas importações de energia russa, visando asfixiar a economia de guerra de Moscovo. Do lado ucraniano, o Presidente Zelensky reiterou que o objetivo de Putin é "ocupar toda a Ucrânia" e que cedências territoriais não trarão a paz, defendendo um maior apoio militar dos aliados.














