Simultaneamente, o Presidente Nicolás Maduro ativou um plano de defesa nacional, alegando ameaças do "império norte-americano", num sinal da contínua e volátil relação entre os dois países. A presidente do programa governamental Gran Misión Vuelta a la Patria, Camilla Fabri, anunciou a chegada de quatro de "mais de 60" crianças que, segundo Caracas, foram "separados das suas famílias numa violação flagrante do direito internacional".

Fabri agradeceu à primeira-dama dos EUA, Melania Trump, por "ter tornado possível" o regresso, mas criticou as autoridades norte-americanas por enviarem apenas quatro das nove esperadas.

Este gesto humanitário ocorre num clima de elevada tensão militar.

O Presidente Nicolás Maduro ativou o "Plano Independência 2025", mobilizando 284 "frentes de batalha" das Forças Armadas.

A medida é uma resposta ao que Maduro descreve como ameaças dos EUA, que enviaram navios de guerra para as Caraíbas numa operação antinarcotráfico. Maduro acusou Washington de ter um "plano de guerra" para colonizar a Venezuela e afirmou que o país não aceitará ameaças.

"Os mares, as terras e as montanhas pertencem ao povo da Venezuela, nunca pertencerão ao império norte-americano", declarou.