A UE está a finalizar o seu 19.º pacote de sanções contra a Rússia, que deverá visar o petróleo, instituições bancárias e a "frota fantasma" de navios que transporta crude russo. Esta política alinha-se com a pressão dos Estados Unidos, que, no âmbito de um recente acordo comercial, se tornaram um fornecedor de GNL cada vez mais importante para a Europa.

No entanto, a unanimidade no seio da UE não está garantida.

A Eslováquia, liderada pelo primeiro-ministro Robert Fico, ameaçou vetar as novas sanções se Bruxelas não alterar as suas políticas climáticas, que considera prejudiciais para a sua indústria automóvel.

Fico, que mantém uma postura pró-russa, exige também uma regulação diferente dos preços da energia.

A Hungria é outro país que continua a importar combustíveis da Rússia, evidenciando as fissuras na frente unida europeia contra Moscovo.