O documento nomeia diretamente o Presidente Isaac Herzog, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant como tendo “incitado o genocídio”.

O governo israelita rejeitou veementemente as conclusões, classificando o relatório como “tendencioso e mentiroso” e exigindo a dissolução imediata da comissão.

A agravar a situação, a relatora da ONU para os territórios palestinianos, Francesca Albanese, sugeriu que o número real de mortos em Gaza poderá ser dez vezes superior aos 65.000 estimados oficialmente, podendo aproximar-se dos 680.000.

Esta conjugação de uma ofensiva militar devastadora e acusações de crimes de guerra ao mais alto nível aprofundou a crise diplomática, aumentando a pressão sobre Israel e os seus aliados, como os EUA, que, através do secretário de Estado Marco Rubio, tentam mediar a situação enquanto reafirmam o seu apoio a Telavive.