O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o acordo na sua rede social, referindo-se a “uma certa empresa que os jovens do nosso país querem realmente manter”.

O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, confirmou que “a estrutura visa ter um dono sob propriedade americana”, com os detalhes a serem finalizados numa conversa entre Trump e o seu homólogo chinês, Xi Jinping. A administração norte-americana tinha imposto um prazo, que expirava a 17 de setembro, para que a empresa-mãe chinesa do TikTok, a ByteDance, vendesse as suas operações nos EUA, sob pena de a aplicação ser banida. A principal justificação de Washington era o risco de o governo chinês poder aceder aos dados de milhões de utilizadores americanos.

Embora os pormenores da nova estrutura de propriedade não tenham sido divulgados, a solução encontrada parece passar pela transferência do controlo da plataforma para uma entidade americana, possivelmente a Oracle, como sugerido em algumas notícias. Este acordo representa uma importante desescalada na guerra tecnológica entre as duas maiores potências mundiais, embora o seu sucesso dependa da implementação de garantias robustas de segurança dos dados.