Esta iniciativa surge num momento de aparente impasse diplomático.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acusou a Ucrânia de “abrandar artificialmente” as conversações de paz, alegando que “não há flexibilidade na posição ucraniana e nenhuma disposição por parte do regime de Kiev para realmente iniciar discussões sérias”. A Rússia mantém as suas exigências de desmilitarização e cedência das regiões anexadas, condições que Kiev considera inaceitáveis.

Entretanto, a guerra no terreno não abranda.

O Presidente Zelensky denunciou a continuação do “terror aéreo” russo, afirmando que só este mês a Rússia já lançou “mais de 3.500 drones e quase 190 mísseis” contra o seu país.

A perspetiva de um encontro ao mais alto nível entre os EUA e a Ucrânia assinala um esforço renovado de Washington para encontrar uma saída para o conflito, mas as posições entrincheiradas de ambas as partes beligerantes continuam a ser o principal obstáculo a uma paz duradoura.